Diferença entre Gêneros no Teste de Reatividade Vascular com Termografia por Radiação Infravermelha

  • Edmar Batista dos Santos
  • Carlo Bonasso
  • Marcos Leal Brioschi Universidade de São Paulo - Brasil
  • Henrique Tria Bianco
  • José Joaquim Fernandes Raposo Filho

Resumo

O teste de reatividade vascular com termografia cutânea por radiação infravermelha, conhecido como “braquial teste” (TRI), tem se mostrado promissor na avaliação do risco cardiovascular.Contudo não sabemos se as variáveis térmicas medidas neste exame se comportam de modo equivalente em homens e mulheres. O objetivo deste estudo é avaliar se existem diferenças quanto ao gênero na reatividade vascular aferida por termografia infravermelha. Materiais e métodos: Avaliamos 55 pacientes ambulatoriais que fizeram parte do estudo “Risco de acidente vascular encefálico – Avaliação pela termografia cutânea por radiação infravermelha” e 87 voluntários do estudo “Aterosclerose – Avaliação pela termografia cutânea por radiação infravermelha”. Ambos com delineamento transversal analítico no qual os pacientes foram submetidos a TRI das falanges distais das palmas das mãos direita e esquerda antes, durante e após manobra de compressão supra-sistólica do braço por 5 minutos. Resultados: Não houve diferença entre os gêneros nas variáveis térmicas utilizadas para analise do TRI. A única variável que se apresentou de modo distinto foi a temperatura basal em ambas as mãos(temperatura maior nos homens) contudo por ser tratar de um exame dinâmico nenhuma influencia existe neste achado que altere a interpretação do teste . Conclusão: As variáveis térmicas medidas pelo TRI utilizadas para analise da reatividade vascular se comportam de modo semelhante em homens e mulheres.

 

DOI: http://dx.doi.org/10.18073/2358-4696/pajmt.v2n2p78-85

Publicado
Dez 17, 2015
Como Citar
SANTOS, Edmar Batista dos et al. Diferença entre Gêneros no Teste de Reatividade Vascular com Termografia por Radiação Infravermelha. Pan American Journal of Medical Thermology, [S.l.], v. 2, n. 2, p. 78-85, dez. 2015. ISSN 2358-4696. Disponível em: <http://www.abraterm.com.br/revista/index.php/PAJMT/article/view/48>. Acesso em: 28 abr. 2024.
Seção
Artigos